Absorção, Distribuição, Metabolização e Excreção[6, 7, 12]:
A absorção, distribuição, metabolismo e excreção de BHT foram estudados em ratos, ratazanas, coelhos, galinhas, macacos e seres humanos.
Em geral, estes estudos mostram que o BHT é rapidamente absorvido a partir do trato gastrointestinal e, em menor medida, através da pele. Após a absorção de BHT, este é, principalmente, distribuído no tecido adiposo, enquanto níveis mais baixos são encontrados no fígado. Em ratos e, também nos seres humanos, ocorre circulação entero-hepática ocorre, em particular para o metabolito ácido do BHT e o seu glucurónido, sendo o seu tempo de semi-vida de, aproximadamente 10 dias.
O BHT é excretado principalmente na urina e, em menor grau, nas fezes. Após uma única administração oral em ratos, 80 - 90% da dose foi encontrada na urina dentro de quatro dias e a maior parte dentro de 24 horas. Os coelhos excretam aproximadamente 54% dentro de quatro dias, e os seres humanos 66% dentro de 11 dias na urina. Várias vias metabólicas e metabolitos têm sido identificados, sendo o BHT ativado pelo citocromo P450, reação metabólica dependente no fígado.
O metabolismo de BHT é complexo e pode haver diferenças importantes entre espécies importantes. Não é conhecido, por exemplo, se os seres humanos são capazes de formar as quinonas, metabolitos que foram encontrados em ratos e ratinhos. Além disso, a excreção biliar não parece ser tão significativa no homem como em ratos, coelhos e cães.

Figura 2. Ativação do BHT para uma quinona tóxica catalizada pelo citocromo P450 (10).